Desenganem-se aqueles que pensam que neste suposto paraíso Algarvio a segurança é uma das prioridades dos presentes promotores.
Desde que em 2005 André Jordan saiu e o grupo Espanhol PRASA assumiu funções, a segurança que até então era um dos serviços prestados pela LUSOTUR aos proprietários, foi reduzida a um simples segurança durante o dia e dois durante a noite, sendo que à noite, em vez de protegerem pessoas e bens, ficam estacionados em locais fixos a fim de protegerem o património da agora chamada LUSORT. Assim, e desde então, o número de assaltos a residências, tem vindo a crescer de dia para dia.
Muito embora em 2001 tenha sido criada a INFRAMOURA, empresa agora responsável pelos espaços públicos do resort, só em 2006 é que esta empresa participada em 50% pela câmara municipal de Loulé, iniciou a sua actividade. Apesar de o lema desta nova entidade ser "proteger Vilamoura como uma área ímpar", facto é que na prática têm-se limitado a promover umas pequenas lavagens de cara e problemas do foro ambiental, que embora importantes, não deveriam servir de pretexto para despromover a segurança.
Por outro lado, temos o posto da GNR de Vilamoura que tal como nas restantes partes do país, queixam-se da falta de meios. Embora conscientes da crescente evolução da criminalidade no resort, nada fazem. Contudo, no verão e tal como a LUSORT, também numa operação de lavagem de cara, dotam as praias de Vilamoura homens e mulheres de corpos esculturais com fardas tiradas de series Americanas montados em bicicletas de alta tecnologia dando a entender aos veraneantes, que é esta a imagem permanente de Vilamoura. O paradoxo é no mínimo, ridículo!
Por fim e não menos importante, temos a empresa Irlandesa Oceânico que é a nova proprietária dos 5 campos de Golfe do resort. Tal como as restantes entidades, esta, descartou também a questão da segurança pois o patrulhamento quer diurno quer nocturno nos campos de golfe, simplesmente deixou de existir. Curioso é, que as propriedades de maior valor e símbolo de luxo, são as que estão directamente viradas para os campos de golfe. Sendo que a entrada para os mesmos poderá ser feita de qualquer forma, pois não estão vedados, é por aí que os assaltantes em regra geral iniciam a sua actividade altamente lucrativa.
Mais escandaloso é, saber-se que a nova administração irá investir 950 milhões de euros na construção da nova cidade lacustre e não investe um simples euro em segurança.
Na qualidade de proprietário de 2 imóveis em Vilamoura e sendo que num deles já fui vítima de assaltos mais de 3 dezenas de vezes nos passados 3 anos, considero seriamente a possibilidade de não voltar a investir enquanto a situação não for invertida.
De acordo com o responsável pela segurança de Vilamoura, Sr. Carlos Rodrigues, a segurança dos imóveis do resort passou a ser da responsabilidade de cada proprietário, pena é que não dêem conta desse pormenor a todos aqueles que aqui passam férias, aos que pretendem investir e aos que já investiram.
Na sequência de tais informações, mesmo que contrariado, dotei as minhas propriedades de vedações com arame farpado, sistema de vídeo vigilância, alarmes e iluminação com sensores de movimento e, mesmo assim, o assaltante, mesmo que apanhado pelas camaras de vídeo e demais dispositivos, continua à solta pois sabe da total inexistência e ineficácia de qualquer força de segurança local.
Curioso é também que tanto as minhas como as outras casas, são vítimas de assaltos perpretados pelo mesmo individuo, usando sempre o mesmo modus operandi, e, mesmo sabendo as forças policiais de quem se trata, nada fazem para pôr fim a esta situação.
Como último recurso para pôr fim a este drama, recorro a vocês pois sei que se este assunto vier a público, certo estou que os presentes promotores tratarão de resolver de imediato o assunto.
..........................................................
Meus amigos, Vilamoura é das zonas de Quarteira mais inseguras... Vilamoura vende um turismo de eleição e de elite... Vilamoura merece mais segurança, mas Quarteira também merece mais segurança e o facto é que não se pode morrer pelos dois lados devido a falta de efectivos que impera por todo este Portugal.
Quando os nossos empresários necessitam de colocar em volta dos seus resorts e aldeamentos arame farpado e câmaras de vigilância é que algo não está bem numa das zonas mais conhecidas em todo o Algarve.
Vamos pensar um pouco acerca deste "grito de revolta" deste nosso cidadão porque acredito que não seja um caso isolado.