«Pretende-se um edifício de qualidade e que altere o uso desta parte da cidade»; «O edifício será o mais polivalente possível para abarcar teatro, dança, exposições de pintura, fotografia, concertos, biblioteca, entre outros»
A Voz de Quarteira (VQ) | O que se pode esperar deste projecto?
Sotto Moura (SM) | A ideia é fazer um Centro Cultural polivalente. Não é só para aquela cultura considerada erudita. Foi pensado para um conjunto de actividades o mais amplo possível. Portanto, pretende-se que o edifício seja o mais polivalente possível para abarcar teatro, dança, exposições de pintura, fotografia, concertos, biblioteca, entre outros.
VQ | Como vê este equipamento integrado no urbanismo de Quarteira?
SM | Com todo o respeito que tenho pelas pessoas que estão aqui, Quarteira é considerada, sob ponto de vista urbanístico, uma terra maldita. Portanto, uma coisa de que eu gosto neste projecto é que se trata de um desafio. Não posso dizer que seja uma zona muito apelativa mas é exactamente pelo contrário e, para mim, é uma satisfação grande, quando isto estiver feito, esta zona ter um movimento completamente diferente, uma zona com iluminação e jardim, quem sabe se não vai levar uma escultura de um grande escultor naquele jardim. Portanto, acredito que as coisas vão melhorar. Atrás de mim vem outro e aos poucos as coisas vão andando.
VQ | Qual é a fase do projecto neste momento?
SM | Isto é apenas uma maqueta que viemos mostrar. Para já, falta fazer a parte mais técnica dos engenheiros para entregar o Programa Base. No dia 13 de Maio (Dia da Cidade), vou fazer a apresentação pública do Estudo Prévio e a nossa ideia é chegarmos ao fim do ano e entregar o Projecto de Execução à câmara.
“Passando a bola” ao presidente da autarquia, Seruca Emídio sustentou: “O que é preciso é que se faça bem, com qualidade e com prazos exequíveis”.
Tendo em conta as obrigações legais, designadamente a abertura do concurso para a sua construção e a duração da obra, prevê-se que o Centro Cultural de Quarteira possa estar concluído dentro de 3 ou 4 anos.
Piso -2 - Parque de estacionamento subterrâneo
Piso -1 – Restaurante ou Cafetaria (nas traseiras)
Piso 1 – Foyer (Hall de entrada) e auditório com 400 lugares
Piso 2 – Mediateca com actividades e pequena cafetaria com pátio ajardinado"
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Afinal vamos ter uma Centro Cultural com um auditório de 400 lugares, tendo em conta a população de Quarteira e dos exemplos de outras cidades do Algarve, penso que esses lugares chegam bem. Finalmente teremos um equipamento do qual nos poderemos orgulhar.
6 comentários:
Vamos??? para quando??? é que se for como o centro autárquico.... de 2005 para 2009, vá lá vá lá. Agora vai-se apresentar o projecto oficialmente e com todo o oportunismo político da praxe, e depois a coisa a olhar para este executivo logo vai andando, andando, devagarinho como convem.
Fernando
Assim o projecto já parece mais o do ps.
Antes o psd queria um auditoria com cerca de 200 lugares.
Assim a população já gosta, ainda bem que se fez o baixo assinado
Acho que não teve nada a ver com o facto de a câmara ter escolhido 400 lugares.
No dia em que esse documento foi apresentado na reunião de câmara em Quarteira, o executivo fez questão de dizer que o auditório teria 400 lugares e que dia 13 de Maio as pessoas seriam convidadas a ver o projecto.
Logo o abaixo-assinado não teve efeito que se pretendia, contudo é demonstrativo da vontade dos Quarteirenses em ter um Centro Cultural como deve de ser.
Então o joão não leu o baixo assinado, eu tenho o projecto que foi apresentado pelo psd, e este novo é muito diferente do primeiro.
O baixo assinado foi muito bem feito, só teve a desvantagem de deixar Quarteira mais anos à espera.
Onde é que já se viu uma camara deixar que um privado tome o partido de um projecto, designe a parte que fica para a camara, retirando parte do terreno que a ela pertencia, e a camara aceitava.
Eu sou apartidário, e penso que nesta junta muitos tachos se pretendem de parte a parte, mas olhem para Ferragudo para o Centro Cultural. Peguem nesse projecto, e já estão a fazer uma poupança no projecto. Aquilo sim é o futuro.
Paulo Gamito
SOUTO MOURA , um dos grandes Arquitectos Portugueses da actualidade. De grande qualidade conceptual e técnica, de certeza fará uma boa intervenção.
Mas Soutos Mouras há muitos, conhecidos por outros nomes, capazes de fazer igual ou melhor a este Souto Moura, é pena que o senhor presidente Seruca Emídio diga “o concurso público poderia fazer ganhar um projecto menos digno” e optou pela adjudicação directa. Isto leva-me a crer que a escolha do próximo presidente da câmara de Loulé por não ser uma escolha directa poderá ganhar um candidato menos digno, e isso não será mau?
João Santos
SOUTO MOURA , um dos grandes Arquitectos Portugueses da actualidade. De grande qualidade conceptual e técnica, de certeza fará uma boa intervenção.
Mas Soutos Mouras há muitos, conhecidos por outros nomes, capazes de fazer igual ou melhor a este Souto Moura, é pena que o senhor presidente Seruca Emídio diga “o concurso público poderia fazer ganhar um projecto menos digno” e optou pela adjudicação directa. Isto leva-me a crer que a escolha do próximo presidente da câmara de Loulé por não ser uma escolha directa poderá ganhar um candidato menos digno, e isso não será mau?
João Santos
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